A poesia tem uma casa
onde escreve à luz das velas
e que nunca há-de ter tecto
para poder ver as estrelas.
Não é voto de pobreza
este seu modo de ser,
é apenas a maneira
mais perfeita e certeira
de nunca se perder
nos estranhos labirintos
da aventura de escrever.
onde escreve à luz das velas
e que nunca há-de ter tecto
para poder ver as estrelas.
Não é voto de pobreza
este seu modo de ser,
é apenas a maneira
mais perfeita e certeira
de nunca se perder
nos estranhos labirintos
da aventura de escrever.
(José Jorge Letria, A Casa da Poesia.)
Para a Katy, professora no Brasil profundo, que faz da poesia, sua casa.
1 comentário:
Querido António, muito obrigada!
Tu bem sabes o quanto ajudaste a "decorar" esta "casa"!
E de como tens um lugar muito especial nela.
Em meu nome e em nome de todos os alunos que participaram dos momentos de abrir a janela e deixar a poesia entrar, o nosso abraço carinhoso.
Quero que saibas que aprendo muito com o ser humano que és, e que a lição à parte que leio em teus olhos, quando dialogam, tem a poesia mais bela - porque singela - que há.
Com ternura e emoção.
Tua filhota.
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